Num período muito conturbado para os Estados Unidos da América, com consideráveis números de mortos que ascendem os 3.700 por ordem de 24 horas (última atualização) , o único caminho dos EUA é aprovar todas as vacinas que garantem segurança e que não causem riscos para a saúde pública. É neste sentido que o Presidente dos EUA, Donald Trump, anuncia a aprovação de mais uma vacina contra o novo coronavírus no país: a da Moderna.
Donald Trump assegura que a vacina da Moderna será distribuída ‘imediatamente’ nos Estados Unidos da América. A Agência dos Medicamentos dos EUA (FDA) anunciou, na passada terça feira, que a vacina contra a COVID-19 produzida pela Moderna “não apresentava nenhum problema específico de segurança” e que iria reunir, com urgência, para decidir sobre a sua autorização da sua entrada urgente no mercado.
Alcançando uma eficácia acima dos 94% no combate à COVID-19, num universo de 100% (essencialmente, na prevenção de casos graves), a agência norte-americana acaba de autorizar o uso medicinal da vacina da Moderna, da mesma forma que o fez, recentemente, com a da Pfizer/BioNTech. A FDA determinou que o fabricante forneceu informações adequadas para garantir a qualidade e consistência da vacina para a autorização do produto em uso no território norte-americano.
Donald Trump, que será obrigado a deixar a Casa Branca a 20 de Janeiro, continua o seu esforço para mostrar trabalho no combate à COVID-19. Ignorar, à partida, o impacto que o novo coronavírus poderia ter sobre a sociedade norte-americana é o principal erro de governação de Donald Trump, tendo permitido condições para que o vírus se espalhasse pelo país e alcançasse um nível de transmissão e de mortalidade que ultrapassou muitas das previsões mais modestas. Nas últimas 24 horas, foram mais de 3.700 mortes por coronavírus nos EUA.
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Jornal Arquipélago | Cabo Verde - Palmarejo Grande | 2020
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