A presidente do INSP, Maria da Luz Lima, informou nesta segunda-feira que a variante inglesa da SARS-CoV-2 está a circular em abo Verde e considerou “preocupante” a confirmação dessa variante no país devido a sua alta taxa de contaminação.
Conforme explica, recentemente foram enviadas com apoio da Organização Mundial da Saúde, 77 amostras recolhidas em todas as ilhas do arquipélago, correspondentes aos meses de Dezembro, Janeiro e Fevereiro, ao laboratório de Dacar, Senegal.
“Dos resultados que chegaram, identificaram que a maior parte do vírus circulante no país é da Europa Ocidental e foram sequenciadas nesta primeira fase 24 amostras e dessas duas eram da variante inglesa”, referiu.
De acordo com a presidente do INSP, isto quer dizer que no país circulou ou está a circular a variante inglesa do vírus SARS-CoV-2, alertando que a sua confirmação no país “é preocupante” tendo em conta a alta taxa de transmissão comparativamente ao vírus original da covid-19.
“De qualquer maneira, se a taxa de transmissibilidade é elevada isto quer dizer que vão haver também mais casos e mais casos graves e, eventualmente, mais óbitos. Neste sentido, é fundamental continuarmos a insistir na implementação forte de medidas preventivas, distanciamento, uso obrigatório das máscaras, para que a propagação do vírus seja menor possível”, apelou.
Maria da Luz Lima reiterou que nos próximos dias a comunicação será reforçada para chamar a atenção da população sobre a nova situação que o país está a viver devido a pandemia da COVID-19.
A nova variante do novo coronavírus, agora predominante no país, pode ser até 70% mais mortal que as anteriores, segundo um estudo divulgado no passado mês de Fevereiro pelo Governo britânico.
Nas últimas 24 horas foram confirmados 32 casos novos positivos e 61 recuperados, num total de 312 resultaos processados.
O país passa a contabilizar 397 casos activos, 14.875 casos recuperados, 147 óbitos, cinco óbitos por outras causas e oito transferidos, perfazendo um total de 15.432 casos positivos acumulados.
A pandemia de COVID-19 provocou 2.531.448 mortos em todo o mundo desde que foi detectada, pela primeira vez, na China, em Dezembro de 2019, avançou hoje a agência francesa AFP, que faz o balanço diário das vítimas da doença.
Os países que registaram maior número de mortes nos últimos relatórios foram os Estados Unidos, com 1.001 vítimas mortais, seguido pelo Brasil (721) e pelo México (458).
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PLS/Diário de Negócios-c\Inforpress | Cabo Verde - Palmarejo Grande | 2021
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